Thursday, August 10, 2006

posts que fazem meu mundo girar #4

E começou...

Começaram todas as coisas que eu estava esperando que começassem esse ano...
(trilha sonora do momento de divagação: "Goodbye Again", Vertical Horizon)

Uma dessas coisas que começaram e, provavelmente a mais ansiosamente aguardada, é o fato de todo mundo poder conhecer a minha banda nova.
Depois de um tempo tocando só pra me divertir, resolvi voltar a dar a cara a tapa e fazer algo que já vinha há tempos com vontade de fazer.

O It's All Red se formou a partir da decisão minha e do meu amigo Rafael Mallmann de voltarmos a tocar juntos. A gente se conhece há 10 anos e já tivemos duas bandas antes: a Profanity (1996-1998) e a Karnal Experiences (1998-2000). Como nunca perdemos o contato, pois a amizade sempre prevaleceu ao fator "banda", sempre nos encontramos regularmente durante esses 10 anos. E os interesses musicais sempre foram muito parecidos, portanto passamos a procurar e partilhar bandas de metalcore, death metal melódico, death metal brutal, adult-oriented rock, pop rock moderno, etc. E tudo isso levou a - naturalmente - direcionarmos a sonoridade da nossa nova banda para a mistura de todos esses estilos.

Pronto! Tínhamos a idéia e alguns esboços de composições, agora precisávamos do resto da banda. O projeto ficou engavetado por um tempo até que aparece um cara no orkut me adicionando e dizendo que é vocalista e, baseado nos meus gostos musicais do perfil, me convida para montar uma banda de metalcore. Junto com ele veio um baterista que acabou saindo para tocar numa banda de hardcore e o projeto acabou sendo interrompido. O cara em questão, o vocalista, se chama Marcus Rodrigues e acabou virando um amigo. Talvez ele não tenha a mínima idéia disso, mas foi peça importantíssima para a existência do It's All Red, porque foi graças a ele que a chama da determinação se reacendeu em mim e no Rafael. Tudo bem que a experiência com ele nos vocais não deu muito certo, mas o fato de a gente ter seguido adiante e não ter se frustrado e parado por ali é culpa dele.

Seguimos adiante, enfim. Continuamos compondo, escrevendo letras e decidimos que nós mesmos íamos assumir o vocal. Precisávamos, porém, de um nome.
It's All Red surgiu a partir da gama de sentimentos aos quais o tipo de música que fazemos está relacionado. Sentimentos fortes e muitas vezes contrastantes uns com os outros como amor e ódio, raiva e paixão, angústia, medo, repulsa, desespero e tantos outros transpostos em nossas letras se relacionam à cor vermelha, que também é a cor do sangue: combustível para tudo isso.

A peça mais recente do It's All Red - o vocalista Rodrigo Volkweis, meu primo - foi encontrada também a partir da necessidade de preencher a imagem que tínhamos em nossa mente de como a banda deveria ser. Eu e o Rafael começamos a gravar uma demo em casa, determinados a terminá-la ainda esse semestre. Porém, quando chegou na hora de gravarmos os vocais, vimos que a voz do Rafael era death metal demais e queríamos alguém com uma voz mais hardcore, mais gritada, nervosa. O Digo caiu como uma luva, pois, apesar de estar ainda começando nessa vida de músico, tinha o tipo de vocal que precisávamos, meio parecido com o Hatebreed. E ainda tem o fato de que ele é meu primo, o que facilita o fator "família".

Está montado It's All Red, porém procurando um baterista capaz de executar nossas músicas e criativo o suficiente para fazer com que as novas vão além.

A sorte está lançada. Apresento-lhes o It's All Red.