Friday, February 24, 2006

posts que fazem meu mundo girar #2

UPLIFTED [PART TWO]

E quando ela cai e fica offline no melhor da conversa e não volta mais?



...

só não se diverte quem não quer #2


NOKU

Conversa inspirada de MSN com a figurinha hiperativa Daniele Oliveira (vulga Dani Krugets). Editada para melhor compreensão do leitor...

Sgt. Krugets. diz:

cara, eu tô sumindo!
tô ficando muuuuuito magra!


Luis is planning his escape... diz:

e eu tô ficando muuuuito gordo!


.Sgt. Krugets. diz:

da última vez q me pesei tava com 50 kg


Luis is planning his escape... diz:

baaah


.Sgt. Krugets. diz:

meu normal é 53


Luis is planning his escape... diz:

meu normal era 57, 58... tô com 69


.Sgt. Krugets. diz:

as calças que ficavam estourando agora tão caindo!


Luis is planning his escape... diz:

eu é o contrario... as calças q caíam agora não entram hahahahah


.Sgt. Krugets. diz:

bah, faz um regime
senão tu vai ficar pançudo para caralho


Luis is planning his escape... diz:

eu já tô meio q fazendo um regime
eu não janto mais
e almoço um prato só... não muito cheio tb
fico com fome todos os dias! hahah


.Sgt. Krugets. diz:

toma anfetaminas
ahahaha



Luis is planning his escape... diz:

e eu não vou tomar essas boletas psicodélicas de vcs não


.Sgt. Krugets. diz:

ahaha
óóóóónnnnn
toma bio redux então hahaha


Luis is planning his escape... diz:

hehehe
vou tomar nada


.Sgt. Krugets. diz:

nem no cu?
uhuhuhuh


Luis is planning his escape... diz:

o refrigerante japonês aquele?


.Sgt. Krugets. diz:

existe isso?


Luis is planning his escape... diz:

sim... é só tu chegar em qualquer buteco e dizer "quero tomar noku" e eles te dão noku
eu nunca tomei
mas dizem q é bom
sei lá né
não curto muito a idéia e tal
mas não te recrimino se tu quiser
e tem de vários sabores
laranja noku, limão noku, pêssego noku, banana noku, melancia noku...


.Sgt. Krugets. diz:

opa
abacaxi noku tem será?


Luis is planning his escape... diz:

tem tb
dizem q é um dos mais requisitados e tal


.Sgt. Krugets. diz:

opa!


Luis is planning his escape... diz:

o bagulho é pegado nêga


.Déni Krugets. diz:

tu q tá falando
hahaha


Luis is planning his escape... diz:

dizem
eu nunca tomei


.Déni Krugets. diz:

é sempre assim "um amigo meu que me contou"
ahaha


Luis is planning his escape... diz:

ninguém me contou
eu li as resenhas


.Déni Krugets. diz:
ahahaha
melhor


Luis is planning his escape... diz:

eu tenho até uns amigos q tomam noku, mas nunca pergunto pra eles qual o sabor... é um lance muito subjetivo e tal


.Déni Krugets. diz:

uhum
só tomando noku pra saber
bah, cara, essa conversa nokuzal tu podia postar no teu blog
assim, só pra provar (noku) que a gente tem potencial criativo
inútil, mas criativo


Luis is planning his escape... diz:

ótemo!
farei-lo-o agora

Thursday, February 23, 2006

posts que fazem meu mundo girar #1

UPLIFTED

Esperar pela resposta durante uma conversa online com ela até perder a esperança e ficar visivelmente desanimado e, no momento em que a resposta chega, sentir aquele sopro de alívio que gela a espinha e conforta. Coloca o sorriso de volta no rosto, de onde ele nunca devia ter saído.

Descobrir, momentos após o fim da conversa, que ela talvez tenha se sentido tão viva quanto você naqueles breves instantes. Instantes esses que trazem à palavra uplifted um sentido todo novo, todo único.

Sentir a estranheza da distância física, que facilita a proximidade de essência. Engraçado isso. Engraçado sentir esse frio na espinha quando a resposta chega e chega de tão longe. Um oceano e alguns mares de distância. Engraçado não sentir esse mesmo frio por respostas que chegam de perto.

Engraçado. Engraçado e estranho o conforto que essa sensação traz. E mesmo que a proximidade de essência nunca venha a se tornar proximidade física, uplifted continua sendo a palavra perfeita.

E quando a resposta não chega? Ou quando ela, a dona das respostas, não está disponível para a conversa? A sensação desanimadora pode até estar de volta, mas vai embora na próxima resposta. O jeito é esperar por ela.

E uplifted torna a ser o termo ideal.

Monday, February 20, 2006

posts perfeitos #3



SCARLETT JOHANSSON
E precisa falar mais alguma coisa?

Friday, February 17, 2006

pra parar de ouvir as mesmas coisas #3

DREDG

Eu passo grande parte do meu tempo procurando bandas diferentes. Sejam elas novas, velhas, famosas ou desconhecidas. Não importa. Tocar no rádio e ter clip na MTV não é o que prova que determinada banda é boa. Pouco me importam o mainstream ou a opinião de massa. A massa geralmente não é exigente. Se assim o fosse, não teríamos que aturar a Pitty como "a nova cara do rock nacional".
E em meio a buscas de internet, dicas de amigos, comunidades do Orkut e todas as maneiras possíveis de se descobrir outras opções para livrar meu ouvido das Pittys, dos Calypsos, dos Eminems, dos Gorillaz, das Wanessas Camargo e todas as outras porcarias que sou obrigado a aturar cada vez que saio na rua ou ligo a tevê, encontrei essa banda californiana chamada Dredg. Na verdade, um amigo havia me indicado e mostrado alguma coisa, mas eu não havia tido oportunidade de ouvir um CD inteiro. O fiz há poucas semanas e me dei conta de que deveria tê-lo feito muito antes.
O CD em questão se chama Catch Without Arms, foi lançado em Junho de 2005 e é o terceiro da carreira do Dredg. A banda soa como uma cruza do U2 com o Tool, porém mais roqueira que a primeira e mais leve que a segunda. Guitarras cheias de efeitos interessantes, vocal suave, afinado e de melodias peculiares, letras inteligentes e o declarado interesse por arte moderna - o que me fez compará-los ao Tool - praticamente resumem o Dredg, mas não limitam a banda a essa única frase.
Catch Without Arms não é pop, mas é daqueles CDs que, apesar de complexos, você ouve e não quer parar.
Pra ouví-los: www.dredg.com

Monday, February 13, 2006

só não se diverte quem não quer #1

HOUSE OF 1000 CORPSES


Qual não foi minha surpresa ao ver esse filme? Amigos me falavam: "assiste House of 1000 Corpses duma vez, pô" e minha preguiça de achar uma locadora que tivesse esse título - um tanto difícil de encontrar, por não ser muito mainstream - era maior...
House of 1000 Corpses é o primeiro longa do cantor, desenhista e morto-vivo de plantão Rob Zombie. Pra quem não conhece o cara, ele era vocalista de uma banda americana chamada White Zombie e, depois que a banda acabou, seguiu em carreira-solo gravando CDs recheados de temas de terror-trash e bizarrices do gênero. Ouvir um CD do cara é como dar um passeio em algum dos mais interessantes trens-fantasma que se possa imaginar. Cheio de idéias malucas que o cara transpõe com maestria para sua música, uma espécie de metal alternativo sujo com batidas dançantes.
E, como se isso não fosse suficiente, ainda desenha extremamente bem. Quem assistiu ao longa do Beavis e Butthead deve lembrar de uma cena em que os dois sofrem alucinações no deserto. Pois bem... A cena, psicodeliquíssima, foi toda desenhada pelo moço. Assim como as capas e encartes de seus CDs, tanto solo como do White Zombie.
E é natural que essa veia artística peculiar, essa paixão pelo bizarro (pois o codinome "Zombie" não é à toa, visto que o visual do cara é de um morto-vivo) e sua visão um tanto original o levaram a escrever, dirigir e compor a trilha sonora de um dos mais cultuados filmes trash da atualidade: House of 1000 Corpses.
O filme é um ode à era dourada do terror dos anos 70 e 80 e faz uso - propositadamente - de diversos clichês do gênero da época. A trama já começa com um deles: o típico grupo de quatro jovens bisbilhoteiros que viaja por um canto obscuro dos EUA à procura de lugares turísticos "exóticos" e se depara com a lenda de um tal Dr. Satan. Era um médico que cuidava de deficientes mentais e os torturava até a morte na tentativa de criar um exército de psicóticos ou algo do tipo. Ele foi enforcado à beira de uma árvore, mas seu corpo nunca foi encontrado. E é claro que os quatro intrépidos viajantes resolvem visitar tal árvore. E, em como todo filme de terror que se preze, está chovendo, eles dão carona a uma moça esquisita chamada Baby (a gatíssima atriz Sheri Moon, esposa de Zombie), que os leva até sua casa - perto da tal árvore - onde o pneu do carro fura "por acaso" e o massacre se inicia. Baby é a filha caçula de uma família de psicopatas que pode - ou não - ter ligação com o tal Dr. Satan.
Ambientado nos anos 70, House of 1000 Corpses é uma viagem pelo bizarro que exige um pouquinho de estômago em determinados momentos. Quando se pensa que a loucura de Zombie acaba por aí, o filme se torna mais e mais doente. Os atores, em sua maioria desconhecidos, dão conta do recado, resultando num filme divertido, desestressante, engraçado e realmente digno do status de cult. Após uma enxurrada de clones incompreendidos do Pânico, House of 1000 Corpses, junto com a mais que esperada volta de George A. Romero ao cinema com Land of the Dead, é nada menos do que um presente de Zombie ao gênero de filmes de terror.
E a seqüência, The Devil's Rejects, também já está nas locadoras.

Thursday, February 09, 2006

hahaha #1

AVISO À PESSOA QUE POSTA ANÔNIMO

Não adianta colocar o nome de "Me" ou "Anonymous" ou o que quer que seja. Existe uma coisinha chamada endereço de I.P. que me mostra quem você é.
Como? Simples...
A pessoa posta anônimo... Excelente! Vai poder falar o que quiser sem ouvir o que merece. Só que não tem como ocultar o endereço de I.P.: identificação única e exclusiva do teu computador.
Daí é barbada. Basta eu deixar um post ofendendo a possível suspeita que ela logo se adianta, agora postando com seu nome, inventando uma mentira que não cola (como todas as mentiras por ela contadas), dizendo que "uma certa pessoa" a avisou. Eu então acesso minha conta do HaloScan que me mostra algo que não me surpreende nem um pouquinho: o endereço de I.P. do anônimo espertinho e da criatura cara de pau é O MESMO.
Não sabe mentir, continua mentindo e ainda cai que nem pato. Hahahaha!
Pessoa impulsiva é assim. Não pensa no que faz, faz merda e depois tem q ficar mentindo pra remediar.
Às vezes eu não queria acertar tão na mosca em minhas desconfianças. Mas há pessoas que são tão previsíveis e burras... Fazer o quê?
Acho que se essa pinta se ocupasse mais com sua vida ao invés de ficar postando anônima no meu blog seus comentários dispensáveis, talvez até fosse feliz.
Ah! Parar de tentar imitar minha amiga Syndel também seria uma legal, afinal, um poquinho de luz própria e personalidade não faz mal a ninguém...
Em tempo: bani teu I.P. Vai ter que arranjar outro computador pra postar anônimo. Mas se eu fosse tu nem fazia mais isso, nem perdia meu tempo. Afinal, agora não é mais anonimato. Na real já não é anonimato há muito tempo.

Tuesday, February 07, 2006

textos antigos que ainda dão um caldo #1

TODOS OS FILMES TEEN DOS 80

Aqueles filmes adolescentes dos anos 80 sempre traziam a mesma história: ele quer consquistar a garota linda. Aquela que todos querem. Aquela que provavelmente nem é certa pra ele. Não sei se ela é certa para alguém. Provavelmente ela só seja certa para os caras errados. E só se percebe isso quando se pára de procurá-la (e, consequentemente, a encontra). Mas ele, o cara dos filmes adolescentes dos anos 80, não parou de procurá-la. Talvez nunca pare. E o detalhe é que ele tem a garota certa junto com ele. Ali. Debaixo de seu nariz. E ela o ajuda sempre que ele decide se aproximar da garota errada. E ela ouve seus lamentos quando tudo, obviamente, dá errado. E ela está ali porque quer estar ali. E ele sequer a percebe. E o que é interessante nesses filmes - em todos eles - é o fato de que, quando o cara finalmente consegue a garota dos seus sonhos, vê que ela era muito melhor neles do que na vida real. E a ficha cai. Ele lembra daquela menina, aquela amiga sempre disposta a ouvir seus problemas chatos e lhe ajudar a conquistar aquilo que ela própria sabe que não passa de ilusão e mentira. Talvez ele também saiba e só não queira ver. E a ficha cai. Ele se dá conta de que deve ficar com sua amiga, pois há um motivo - pequeno e especial - pelo qual ela atura quieta suas inconstâncias e agüenta firme ao seu lado. É óbvio que ela não quer só amizade. Claro que quando ele se dá conta disso, já é (quase) tarde demais, pois a menina está de partida. Ela vai estudar na França ou na Itália ou qualquer outro país da Europa longe o bastante para que a faça esquecer o objeto de seu desejo. Aquele que nunca a notou. Na verdade isso é só uma maneira de fugir. Fugir da dor. Fugir dos problemas. Afinal, fugir da dor num Café em Paris é muito melhor... Mas ele não pode deixar que isso aconteça. Ele vai atrás dela. Vai até a casa dela e não encontra ninguém. Ela já saiu. Já está embarcando no avião ou ônibus ou navio que a levará para bem longe do seu sofrimento (e talvez a fará sofrer mais ainda). E é claro que ele chega lá a tempo. Um pouco menos a tempo do que deveria, mas ainda assim consegue vê-la e dizer que a ama. Dizer que demorou muito muito tempo pra perceber isso e a impede de partir. E eles ficam juntos como deveriam ter feito muito antes. E eles provam que, mesmo havendo algumas variações que se resumiam a detalhes, todas as histórias de amor dos anos 80 eram assim.

Wednesday, February 01, 2006

posts perfeitos #2

KRISTEN BELL
Se eu tivesse carro, ia querer que ela lavasse...